sábado, 9 de abril de 2011

Encontros em vão

Mais uma noite que passa sem se ver
Conversa preguiçosa sobre assunto qualquer
A sala cheia de gente está vazia

Ruídos de música arranham meu ouvido
Risadas irresistivelmente frívolas
O cenário perfeito para dissimuladas atenções

Olhos recortam cada recém-chegado
Busca incessante por algo a ser censurado
Ou mesmo, quem sabe, cortejado

Em minha procura por algo mais ponderado
Perco-me em pensamentos alucinados
Esvai-se a prudência aos costumes

Conformidades de requintes supérfluos
Mais um trato torpe de laços tênues
Que tornam a vida um teatro social

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