Não faço esse
texto por um motivo em especial, mas por uma conjunção de coisas que vem me
incomodando – e nem tinha me dado em conta até então. Nos tornamos
excessivamente exibicionistas, temos de fazer com que o mundo inteiro saiba o
que estamos sentindo (ou não) a todo minuto.
Luto, alegria,
tristeza, angústia e por aí vai... Chega! Não somos os atores principais de uma
história, ninguém precisa, ou quer, saber como estamos em todos os momentos. Aqueles
que realmente se importam, eventualmente nos buscarão. E sem que precisemos
dizer uma palavra já vão saber como estamos.
Parece que há
uma preocupação maior em se aparentar alguma coisa do que realmente senti-la.
Acho que o problema das fotos excessivas se repete aqui, a preocupação em
comunicar é tamanha que o sentir perde espaço.
Antes de sair
berrando aos sete ventos qualquer coisa que seja, olhe pra dentro. Busque
entender aquilo que está sentindo – seja bom ou ruim – racionalize o quão
importante aquilo é pra você. Vale banalizar esse sentimento? Vale atira-lo
para o mundo? Isso trará algum retorno positivo?
Tenhamos mais
cuidado com nós mesmo. Algumas coisas são tão melhor sentidas, apreciadas e
resolvidas quando guardadas. É claro que há momentos que precisamos desabafar,
mas pra isso procuramos alguém de confiança que poderá nos ouvir e respeitar.
Alguém realmente íntimo e não uma lista de 500 “amigos” de uma rede social.
Mais
uma contramão para mim? Pode até ser, mas não me importo. Prefiro zelar pelos meus
sentimentos guardando-os para mim e para aqueles os quais eles realmente possam
importar.
Poxa moço, há tempos que tu não posta por aqui...
ResponderExcluirCulpado, culpado, culpado... ^^'
ResponderExcluire sem uma boa desculpa dessa vez