quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

De olhos fechados - das cartas que não mandei

Essa noite sonhei com você. O que nem é algo tão estranho assim, costuma acontecer com alguma frequência.

Estávamos em uma festa cheia de gente conhecida e outras que nunca vi. Você ia embora, te segui.

Sentados no meio-fio conversavamos olhando os postes e um céu um tanto nublado.

Sorriamos, mas não estou certo se era um para o outro. Não importa.

Você me falava de seus planos, com um evidente brilho nos olhos. Eu escutava cada palavra sua como uma oração.

Ainda com um sorriso perguntei: "e nós?"

Você me olhou profundamente, podia notar um desconforto. Na verdade um certo ar de impaciência.

E logo a resposta: "Calma ai, tudo em seu devido tempo."

Com um nó na garganta, acordei. Ainda era noite, eu ainda estou longe... estamos longe.

O que esse sonho quis dizer? A sonolência de um despertar prematuro não me deixou pensar.

Alguns momentos depois mergulho em um novo sonho, mas nesse não havia você.

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