domingo, 15 de maio de 2011

Língua sem meta

Tenho montes de textos
Uns pela metade
Outros menos da metade
Quem sabe pouco mais da metade

Há ainda aqueles que brincam
De estar pelo quase
No ponto de recomeçar
De se apagar, chorar...

As palavras são vivas
Crescem, amadurecem
Espicham, mudam
Brincam, dissimulam

Ah... grandíssimo mundo!
Que me faz surpresas
E ilude,
Alude coisas maiores
Sempre tão melhores

Num mundo de papel
Milhares de torres de babel
Desmoronam adjetivos
Verbos e substantivos...

Lindo é o caos literário
Desses sem regras
Bem marginal
Estúpido e banal

E assim vou levando
Sem nada de sério
Nessas brincadeiras
Com meus filhos de papel

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