Pobre diabo, levado desde cedo
Aos austeros recantos do sepulcro
Do dito salvador dos justos
A mente libertaria é domada
Nas doutrinas torna a dor
E a obediência cega
Nega a grandeza da vida
Entrega se ao post mortem
Agoniza dia após dia
Espera recompensa divina
Entre incertezas, por vezes, vacila
Punindo-se ao retomar ao torpor
Prefere a vida sofrida
A queimar no fogo do horror
Se será acolhido entre os justos,
Ou terá o eterno sono sem sonhos
Só o tempo dirá, com um susto
Ao findar em seu leito de morte
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