quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Opostos

Verdade, mentira. Real, irreal.
Quantas coisas dicotômicas existem no mundo...
Olhando a minha frente encontro uma que é um tanto bizarra: começo e fim
Meu futuro é um misto de algo que poderia ser e aquilo que jamais será
Anonimato prematuro, saudosa vontade de querer ser
O que me resta é a dúvida por querer tentar
E, ao fracassar, a certeza de que em algum lugar
Fui apenas um nada do que poderia ser
Não há limite para a loucura, mas há para a sensatez... porque?
As coisas certas seriam assim tão limitadas?
Loucura seria a liberdade em sua ultima instância?
Sem consequências, sem dor, sem consciência
Pura demência...
Desalento natural etecetera e tal
O que se fala já não importa
E algum dia importou?
Esqueça, não faz diferença

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